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Active Campaign e AnaMid

Apenas 4 em cada 10 empresas brasileiras utilizam campanhas automatizadas no WhatsApp, revela estudo

Active Campaign e AnaMid

São Paulo, setembro de 2025 – Apenas quatro em cada dez empresas brasileiras adotam campanhas automatizadas no WhatsApp, segundo o estudo “Panorama do Uso do WhatsApp e Estratégias de Marketing no Brasil”, que analisa de forma aprofundada como os negócios estão explorando o marketing conversacional.

O levantamento, realizado pela ActiveCampaign em conjunto com a AnaMid (Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital), investigou como as empresas fazem uso do WhatsApp e de outras plataformas para alavancar vendas, além de destacar barreiras técnicas e oportunidades estratégicas.

“O Brasil consolidou o WhatsApp como canal essencial, mas ainda enfrenta desafios relacionados a governança, métricas e diversificação. Para evoluir, será necessário dar quatro passos: institucionalizar o planejamento orçamentário, profissionalizar a mensuração, ampliar a diversificação de canais e avançar em automação inteligente com IA e integrações nativas”, destaca Rodrigo Bidinoto, diretor global de vendas da ActiveCampaign.


Principais resultados

Entre os respondentes, 79,3% já utilizam o WhatsApp nos negócios e 77,6% o consideram canal principal de marketing para os próximos dois anos. Apesar disso, o uso ainda é bastante concentrado em atendimento (90,8%) e suporte pós-venda (66%), enquanto apenas 41,2% exploram campanhas automatizadas.

Rodrigo Neves, presidente nacional da AnaMid e CEO da VitaminaWeb, ressalta que os dados revelam um aproveitamento aquém do potencial da plataforma.

“O foco no atendimento comprova a força do WhatsApp como ferramenta de relacionamento e retenção, mas evidencia também a subutilização de sua capacidade de integração com funis de aquisição e campanhas em escala”, explica.

A pesquisa identificou ainda uma maturidade fragmentada: 45% das empresas usam a API oficial, 41,2% recorrem a soluções não oficiais e 13,9% desconhecem a diferença. Mesmo com a adoção ampla, 64,3% relatam entregas apenas parciais, 55,5% enfrentam falhas de rastreabilidade e 72,7% tiveram problemas na aprovação de templates, indicando desafios de governança, custos elevados e instabilidade regulatória.

Segundo Rodrigo Neves, presidente da AnaMid e CEO da VitaminaWeb,

“Esse cenário mostra que o WhatsApp é indispensável, mas também limitado. As empresas precisam equilibrar uso pragmático com investimentos em integrações inteligentes – CRM, automações, atribuição offline – além de fortalecer a governança de dados e compliance. O futuro dividirá quem apenas utiliza o app de quem o transforma em motor estratégico de vendas, relacionamento e marketing escalável.”

O estudo revela ainda que o WhatsApp é o terceiro canal mais utilizado (62,7%), atrás apenas da Meta (77,3%) e Google Ads (68,7%). Para Neves, o predomínio dessas plataformas mostra uma “estratégia de sobrevivência” voltada para resultados imediatos, mas que limita a criação de demanda de longo prazo.

“A baixa adesão de TikTok Ads (8,7%), influenciadores (17,3%) e mídia offline (16,7%) restringe a diversificação, reforçando a dependência do duopólio e elevando custos de mídia e aquisição”, completa.


Impactos e sugestões

Entre as mudanças mais desejadas pelas empresas em relação ao WhatsApp, destacam-se:

  1. Integrações nativas mais simples (com CRMs, IA, métricas e automações).
  2. Redução de custos e maior clareza na precificação.
  3. Mais transparência e flexibilidade nas regras (como revisão da janela de 24h e menos risco de banimentos).
  4. Dashboards nativos com métricas avançadas (conversão, cliques, jornada do cliente em tempo real).
  5. Suporte humano mais próximo e acessível, especialmente para PMEs.

Expectativas e tendências

O futuro do setor, segundo o levantamento, deve se apoiar em três pilares:

  • IA aplicada à automação e hiperpersonalização,
  • WhatsApp como hub de marketing, vendas e pagamentos via social commerce,
  • Dados integrados com rastreabilidade em tempo real.

Para Rodrigo Neves, presidente nacional da AnaMid e CEO da VitaminaWeb,

“Apesar de novas frentes como TikTok Ads, live commerce e comunidades digitais despontarem, o centro de gravidade ainda estará no WhatsApp e nas plataformas de leilão.”


Metodologia

O estudo também avaliou a divisão de orçamentos, a balança entre performance e branding e os desafios do e-commerce.

Perfil dos respondentes:

  • Cargos: empresários/empreendedores (42%), diretores/gerentes de marketing (29,3%) e coordenadores de marketing (10,7%).
  • Setores: serviços (53,3%), tecnologia/startups (20,7%) e indústria (8,7%).
  • Tamanho: microempresas (43,7%), pequenas (33%), médias (13%) e grandes (10,3%).

A pesquisa foi conduzida online, via Google Forms, com 300 empresas participantes.


Sobre a ActiveCampaign

A ActiveCampaign é uma plataforma de marketing autônoma que ajuda equipes a automatizar campanhas com o suporte de inteligência artificial. Com mais de 950 integrações e foco em personalização, possibilita campanhas multicanal ajustadas em tempo real, trazendo impacto e resultados tangíveis.

Contato da Assessoria de Imprensa
2PRÓ Comunicação

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